“Porque Deus não tem nos dado
espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2 Tm. 1:7).
Por causa de suas “frequentes
enfermidades” (1 Tm. 5:23), Timóteo tinha uma constituição fraca, que se
manifestava através de certos temores. Será que terei sabedoria para enfrentar
os problemas na Igreja de Éfeso? (1 Tm. 1:3). Será que terei forças para
enfrentar Alexandre, o latoeiro, que causou muitos males na vida do Ap. Paulo?
(2 Tm. 4:14). Será que terei coragem para suportar os “sofrimentos como soldado
de Cristo Jesus”? (2 Tm. 2:3). Ora, tais temores são formas de egoísmo. Em vez de estar olhando para
Jesus Cristo, o Autor e Consumador da nossa fé, a pessoa fica olhando para os
seus próprios temores. Esse medo, essa falta de ousadia cristã, não vêm de
Deus. Então, quais são as disposições que Deus tem nos dado pelo Espírito
Santo?
1. Ele tem nos dado “Poder”.
Poder para enfrentar e resolver os problemas que surgem na vida cristã. Poder
para resistir o “pecado que tenazmente nos assedia” (Hb. 12:1). Poder para ser
fiel a Jesus Cristo. Esse poder denota a coragem que não vacila diante das
dificuldades desta vida. Somos capacitados para sempre agir conforme o poder do
Espírito Santo que opera em nós (Ef. 3:20).
2. Ele tem nos dado “Amor”. Em
vez de usar o nosso tempo inutilmente, preocupados com os nossos próprios
temores, que prejudicam o nosso testemunho cristão, devemos dedicar todas as
nossas energias para descobrir o poder do amor. Amor a Deus e amor ao próximo:
“O cumprimento da lei é o amor” (Rm 13:10). O amor encobre muitos temores: “No
amor não existe o medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo” (1 Jo. 4:18).
3. Ele tem nos dado “Moderação”,
ou seja, domínio próprio, pois não deixamos certos temores atrapalharem a nossa
plena obediência ao Senhor. Pelo poder do Espírito Santo mantemos a calma no
meio de adversidades assustadoras, não perdemos o controle das nossas emoções.
Ficamos agarrados à promessa que Cristo nos deu: “Eu vos darei boca e
sabedoria a que não podereis resistir,
nem contradizer todos quantos se vos opuserem” (Lc. 21:15). Veja como essa
promessa operou na vida de Estevão. Seus inimigos “não podiam resistir à
sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava” (At. 6:10).
O Profeta, no meio de
adversidades, confessou: “Eu, porém, estou cheio do poder do Espírito do
Senhor, cheio de juízo e de força, para declarar a Jacó, a sua transgressão e a
Israel, o seu pecado” (Mq. 3:8).
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Rev.
Ivan G. G. Ross
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