Vasos de Honra

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Confiança em Deus




“Porém Tu, Senhor, és o meu escudo, és a minha glória e o que exaltas a minha cabeça” (Salmo 3:3)

Neste Salmo, Davi ( o rei de Israel) está descrevendo o que sentiu quando estava fugindo de seu próprio filho, Absalão, que estava liderando uma rebelião contra o seu pai. Qual foi a reação de Davi diante desta circunstância vergonhosa? A sua confiança na soberania de seu Deus não foi demovida, antes, tomou esta decisão: “Clamarei ao Deus Altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa. Ele dos céus me envia o seu auxílio e me livra” (Sl. 57:2-3).

1. A Proteção do Salmista. “Porém tu, Senhor, és o meu escudo.” Apesar do perigo da sua situação, Davi pôde confessar, confiantemente: Eu tenho um Protetor, Ele me salvará. O escudo era uma arma defensiva para proteger o corpo de golpes de espada. Mas aqui, a figura é bem mais elevada. O Senhor é o nosso escudo. É Ele que nos protege em todos os momentos da nossa caminhada espiritual. Ele é “um muro de fogo em redor” (Zc. 5:2)

2. A Profusão do Salmista. “Tu és a minha glória”.  Pela profusão das promessas que Deus tem nos dado, temos “todas as cousas que conduzem à vida e à piedade” (2 Pe. 1:3). Davi ficou humilhado por causa da usurpação de seu filho. Porém, depois de muita luta, o Senhor lhe devolveu o seu trono. Davi louvou a Deus, reconhecendo: “Sim, tu me exaltaste acima dos meus adversários e me livraste do homem violento” (2 Sm. 22:47-51). O Senhor será sempre a nossa glória. Seremos “uma coroa de glória na mão do Senhor, um diadema real na mão do teu Deus” (Is. 62:3).

3. A Propensão do Salmista. Tu é “o que exaltas a minha cabeça”.  Quando as circunstâncias pessoais se levantam contra nós, a primeira propensão é sentir abatido e desencorajado. A nossa cabeça pende para baixo, deixando-nos ver somente as coisas negativas. É nesta situação que o Senhor intervém para levantar a nossa cabeça, a fim de podermos contemplar as bem-aventuranças celestiais. Davi reconheceu a preciosidade da intervenção divina, dando glória a Deus, dizendo: tu és “o que exaltas a minha cabeça”, tu és o levantador do meu espírito abatido.

Conclusão: Confiança em Deus significa que acreditamos em seu poder para nos proteger, encorajar e sobrepujar as dificuldades que procuram levar-nos ao desânimo.

Rev. Ivan G. G. Ross
(Mensagem feita para o aniversário de seu neto Gustavo Ross de Moura, 3 anos)

sábado, 9 de fevereiro de 2013

A razão da nossa bem-aventurança





“Ele (o cristão) é como uma árvore plantada junto a corrente de águas, que no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido” (Salmo 1:3)

O primeiro versículo deste salmo começa afirmando: “Bem-aventurado”. A palavra na língua original está no plural. O homem agraciado com a benção de Deus tem muitas bem-aventuranças, cada uma agindo simultaneamente em sua vida, “porque as misericórdias do Senhor não têm fim, renovam-se cada manhã” (Lm. 3:22-23). Qual a razão da nossa bem-aventurança? O Apóstolo responde: “Aquele que começou boa obra em nós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fl. 1:6).

1. O Processo desta Obra. Usando a figura de uma “árvore plantada junto a corrente de águas”, o salmista está descrevendo o processo da nossa regeneração. É uma obra exclusiva e soberana da parte do Espírito Santo na vida da pessoa que crê em Cristo. A promessa é esta: “Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo: Tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis” (Ez. 36:26-27). Depois de renovar a totalidade da nossa natureza, moral e espiritual, o Senhor ratifica esta obra, dando-nos o seu Espírito Santo que nos capacita para andar em novidade de vida.

2. O Propósito desta Obra. O fim desta “árvore plantada” é que “no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha”. O Espírito Santo que habita na vida daquele que crê em Jesus Cristo é o Autor deste fruto que adorna a vida do cristão. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl. 5:22-23). A boa qualidade deste fruto é garantida por causa do vigor da Fonte, por isso a sua “folhagem não murcha”. Cristo nos designou para que demos fruto e que este fruto permaneça (Jo. 15:16).

3. O Progresso desta Obra. O Espírito Santo dá progresso a esta obra, no sentido de que “tudo quanto o cristão faz será bem sucedido.” Cristo nos deu esta chave: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e, eu, nele, esse dá muito fruto: porque sem mim nada podeis fazer” (Jo. 15:5). A nossa frutificação depende da nossa permanência, da nossa comunhão espiritual com Jesus Cristo. E, permanecendo nele podemos orar: “Seja sobre nós a graça do Senhor nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos” (Sl. 90:17).

Que cada um de nós possamos demonstrar que Deus de fato tem começado uma boa obra em nossa vida. Devemos ser visíveis, “como uma árvore plantada junto a corrente de águas”.

Rev. Ivan G. G. Ross

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O Novo Nascimento




Leitura: João 3: 1-8

“O que é nascido da carne, é carne; o que é nascido do Espírito, é espírito ... Importa-vos nascer de novo” (Jo. 3:6-7)

Este texto é muito importante. Em linguagem inequívoca, Jesus descreve a única maneira pela qual poderemos ver o reino de Deus. Todos têm de experimentar o poder do novo nascimento.

1. O Encontro (vs. 1-2). Nicodemos era muito conhecido e por isso tinha medo de ser visto com Jesus em pleno dia. Mas ele tinha uma sensibilidade espiritual e logo reconheceu que Jesus veio da parte de Deus pelos sinais que Ele mostrava.

2. O Encoberto (vs. 3-4). Jesus “conhecia a todos” inclusive a real necessidade de Nicodemos. Assim, sem qualquer rodeio, Ele anunciou a necessidade inadiável do novo nascimento.

3. O Ensino (vs 5-6). Jesus ensina a Nicodemos a verdadeira natureza do novo nascimento: a) É uma purificação total, tanto do interior como do exterior; b) É a implantação de uma nova natureza, é o nascimento pelo Espírito Santo.

4. O Encerramento (vs 7-8). O ensino sobre o novo nascimento causa perplexidade em muitos, mas Jesus esclarece: Este novo nascimento age como o vento; o Espírito de Deus invade a pessoa de tal forma que todos podem ver as mudanças efetuadas.

Temos provas do novo nascimento em Nós?

Rev. Ivan G. G. Ross