“Porém
Tu, Senhor, és o meu escudo, és a minha glória e o que exaltas a minha cabeça”
(Salmo 3:3)
Neste
Salmo, Davi ( o rei de Israel) está descrevendo o que sentiu quando estava fugindo de seu próprio filho, Absalão, que estava liderando uma rebelião contra o seu pai. Qual foi
a reação de Davi diante desta circunstância vergonhosa? A sua confiança na
soberania de seu Deus não foi demovida, antes, tomou esta decisão: “Clamarei ao
Deus Altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa. Ele dos céus me envia o seu
auxílio e me livra” (Sl. 57:2-3).
1.
A Proteção do Salmista. “Porém tu, Senhor, és o meu escudo.” Apesar do
perigo da sua situação, Davi pôde confessar, confiantemente: Eu tenho um
Protetor, Ele me salvará. O escudo era uma arma defensiva para proteger o corpo
de golpes de espada. Mas aqui, a figura é bem mais elevada. O Senhor é o nosso
escudo. É Ele que nos protege em todos os momentos da nossa caminhada
espiritual. Ele é “um muro de fogo em redor” (Zc. 5:2)
2.
A Profusão do Salmista. “Tu és a minha glória”. Pela profusão das promessas que Deus tem nos
dado, temos “todas as cousas que conduzem à vida e à piedade” (2 Pe. 1:3). Davi
ficou humilhado por causa da usurpação de seu filho. Porém, depois de muita luta,
o Senhor lhe devolveu o seu trono. Davi louvou a Deus, reconhecendo: “Sim, tu
me exaltaste acima dos meus adversários e me livraste do homem violento” (2 Sm.
22:47-51). O Senhor será sempre a nossa glória. Seremos “uma coroa de glória na
mão do Senhor, um diadema real na mão do teu Deus” (Is. 62:3).
3.
A Propensão do Salmista. Tu é “o que exaltas a minha cabeça”. Quando as circunstâncias pessoais se levantam
contra nós, a primeira propensão é sentir abatido e desencorajado. A nossa
cabeça pende para baixo, deixando-nos ver somente as coisas negativas. É nesta
situação que o Senhor intervém para levantar a nossa cabeça, a fim de podermos
contemplar as bem-aventuranças celestiais. Davi reconheceu a preciosidade da intervenção divina, dando glória a Deus, dizendo: tu és “o que exaltas a minha
cabeça”, tu és o levantador do meu espírito abatido.
Conclusão:
Confiança em Deus significa que acreditamos em seu poder para nos proteger,
encorajar e sobrepujar as dificuldades que procuram levar-nos ao desânimo.
Rev.
Ivan G. G. Ross
(Mensagem
feita para o aniversário de seu neto Gustavo Ross de Moura, 3 anos)
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