“Bem-aventurados os pacificadores,
porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5:9).
Temos observado que a humildade,
o arrependimento, a mansidão e a fome espiritual, das primeiras quatro
bem-aventuranças, são características inatas de todos aqueles que são
regenerados pelo Espírito Santo. Nas três bem-aventuranças que se seguem, vemos
o procedimento visível dos regenerados. Eles praticam a misericórdia, mantêm
seu coração limpo, e, portanto, o seu andar diário é limpo, santo e irrepreensível.
Agora, queremos descobrir como vivem os pacificadores.
1. O Encorajamento da
Bem-aventurança. Uma alegria indizível invade o coração quando
percebemos que Deus está abençoando o nosso processo espiritual. Notemos que essa
benção é sempre o resultado prático de uma disposição espiritual da nossa
parte. Os pacificadores também recebem a sua recompensa. Em Jesus Cristo temos, não apenas paz com Deus, mas, também, paz com o nosso próximo. Somos
pacificadores que perseveram na prática do bem.
2. A Manifestação da
Bem-aventurança. Os pacificadores são dotados com uma sabedoria que vem lá
do alto. Veja como ela se manifesta: “ A sabedoria, porém, lá do alto é,
primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de
misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Ora, é em paz que se
semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz” (Tg. 3:17-18). Essa
sabedoria é pura diante de Deus e pacífica para com os homens. O pacificador
tem a índole calma. Ele ama e promove a paz. Somos exortados a buscar a paz e a empenharmo-nos por alcançá-la, (1 Pe. 3:11b). O pacificador, com o apoio dos
demais irmãos na fé, “ segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de
coração puro, invocam o Senhor”. (2Tm.2:22).
3. O Cumprimento da
Bem-aventurança. “Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho
(para praticar os princípios definidos nas bem-aventuranças) e do amor que
evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos”
(Hb. 6:10). O pacificador ministra a paz
a todos ao seu redor. Essas virtudes existindo em nós são as evidências da
nossa filiação com Deus; e, aquele a quem essas cousas não são presentes, ainda
está na escuridão, (2Pe. 1:8-9). Mas, a bem-aventurança maior é sermos chamados
“Filhos de Deus”. O Ap. João, sentindo-se maravilhado com essa designação,
exclamou: “ Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos
chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus” (1.Jo. 3:1).
Essas sete virtudes pertencem
exclusivamente aos que são regenerados pelo Espírito Santo, e as
bem-aventuranças que as acompanham são as manifestações de que Deus tem
começado uma obra salvífica em nós, e que, de fato, somos filhos de Deus. Tudo
começa quando cremos, biblicamente, em Jesus Cristo. “Oh! Provai e vede que o
Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia” (Sl. 34:8).
Rev. Ivan G. G. Ross
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