“Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra” (Mateus
5:5)
Voltamos,
novamente, a enfatizar que essa mensagem foi dirigida aos discípulos de Jesus Cristo. Jesus afastou-se das multidões e,
a sós com os seus discípulos, passou a ensiná-los quais as disposições que
deveriam cultivar como evidências “de que haviam eles estado com Jesus” (At. 4:13).
Quando Jesus lhes disse: “Vós sois a luz do mundo”, evidentemente estava falando
daqueles que têm uma comunhão com Ele, daqueles que andam nos seus passos, pois
o descrente é trevas no mundo.
1.
O Encorajamento da Bem-aventurança. Os seguidores de Jesus Cristo são essencialmente bem-aventurados porque a benção do Senhor os acompanha. Eis o
comentário de Moisés: “Feliz és tu, ó Israel! Quem é como tu? Povo salvo pelo
Senhor, escudo que te socorre, espada que te dá alteza” (Dt. 33:29). Paz e
alegria são bênçãos inseparáveis; paz no coração faz o rosto brilhar com alegria. É a fé em Jesus Cristo que nos faz exultar com alegria
indizível e cheia de glória (1 Pe. 1:8).
2.
A Manifestação da Bem-aventurança. Mansidão é uma parte inseparável do
fruto que o Espírito Santo produz em nossa vida. O manso não permite que o
espírito de vingança manche o seu testemunho, antes, ele dá provas “de toda
cortesia (mansidão), para com todos os homens” (Tt. 3:2). “Era o varão Moisés,
mui manso, mais do que todos os os homens que havia sobre a terra”. Por quê?
Porque ele não perdeu a sua paciência diante da sedição de Miriã e Arão, e nem
deixou de amar e orar por seus provocadores, antes, deixou o Senhor vindicar a sua pessoa, (Nm.
12: 1-16).
3.
O Cumprimento da Bem-aventurança. Os mansos “herdarão a terra”. O sentido
não é literal, antes, fala da paz que caracteriza o cristão enquanto vive na
terra. “Mas os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz”
(Sl 37:11). A paz que experimentamos agora é a primícia da paz vindoura. “Nós,
porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nas quais
habita justiça” (2 Pe. 3:13). Vivamos, portanto, como aqueles que “aspiram uma
pátria superior, isto é, celestial” (Hb. 11:16).
Conclusão:
O sentido prático desta mansidão é: “Não torneis a ninguém mal por mal;
esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens, se possível, quando
depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm. 12:17-18). Mansidão, como
fruto do Espírito Santo, tem que ser trabalhada pela prática diária.
Rev.
Ivan G. G. Ross
Nenhum comentário:
Postar um comentário