“Assim
porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei” (Nm 6:27)
O
uso de um mediador é uma verdade que permeia todas as Escrituras Sagradas. Deus
abençoa o homem pecador somente por um mediador que Ele mesmo indica. No Velho
Testamento, até a vinda de Jesus Cristo, os sacerdotes da família de Arão foram
os únicos mediadores. Agora , tendo chegado a plenitude dos tempos: “Há um só
mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus” (1 Tm 2:5). A benção sacerdotal
satisfaz três anseios do ser humano:
1. A
benção da proteção – “O Senhor te abençoe e te guarde” (v. 24). Por causa do
pecado, o homem está cercado por inúmeros perigos. Ele está sujeito a pecados e a
conseqüências atormentadoras e precisa, então, da proteção divina.
Somos ensinados a orar: “E não nos deixe cair em tentação; mas livra-nos do
mal” (Mt. 6:13).
2. A
benção do perdão. – “O Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre ti, e tenha
misericórdia de ti” (v, 25). O rosto resplandecente do Senhor é uma figura de
comunhão espiritual, e esse rosto, através de Jesus, está sempre voltado para o pecador
arrependido e contrito. Deus é misericordioso porque: “Se confessarmos os
nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar
de toda injustiça”.(1 Jo. 1:9).
3. A
benção da paz – “O Senhor sobre ti levante o Seu rosto, e te dê a paz”, (v.26).
Deus não suporta o pecado e, por isso, quando pecamos, Ele continua nos amando,
todavia, o Seu rosto se afasta de nós. A nossa comunhão com Ele só é restabelecida através de Jesus, o Sacerdote perfeito, que morreu e ressuscitou para
devolver-nos a paz. Como sacerdote perfeito, Ele disse: “Deixo-vos a paz, a minha
paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo...” (Jo. 14:27)
Oração: Louvamos-te, Senhor, pelos muitos motivos de gratidão que tu nos dás. Em nome de Jesus Cristo.
Rev. Ivan G. G. Ross
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