Vasos de Honra

sábado, 26 de janeiro de 2013

Disposições Espirituais







“Clamou este aflito, e o Senhor ouviu e o livrou de todas as suas tribulações”  (Salmo 34:6)

Uma oração em momentos de aflição pode ser o início de muitas bênçãos espirituais. O Salmista fez este apelo para todos os que estão passando por tempos difíceis: “Oh! Provai e vede que o Senhor é bom” (Sl 34:8). É necessário agir a fim de experimentar a bondade do Senhor. Cristo convida: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados.” E qual será a recompensa se chegarmos aos pés de Cristo? “Achareis descanso para as vossas almas” (Mt. 11: 28-29).

1. O Conflito do Salmista: “Clamou este aflito" (este necessitado em Pv. 31:20). O Salmista reconheceu a sua necessidade, não havia quem o socorresse senão o Senhor, que é “abundante em benignidade para com todos o que o invocam” (Sl. 86:5).  A misericórdia do Senhor é inesgotável, porque “dura para sempre” (Sl. 100:5). Nesta oração, o Salmista usou a tão necessária humildade em sua súplica, pois conhecia os caminhos do Senhor. “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tg. 4:6).

2. O Contentamento do Salmista: “E o Senhor o ouviu”. O Salmista podia confessar: “Amo o Senhor, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas” (Sl. 116:1). E, em outro lugar, ele reconheceu: “Se eu no coração contemplar a vaidade, o Senhor não me teria ouvido. Entretanto, Deus tem me ouvido e me tem atendido a voz da minha oração” (Sl 66:18-19). O pecado impede que a oração seja ouvida, portanto, tem que ser confessado, abandonado e perdoado para que o Senhor possa ouvir a súplica (1Jo. 1:9).

3. O Conseguimento do Salmista: “E o livrou de todas as suas tribulações.”  Reconhecemos que o Senhor realmente nos liberta das nossa tribulações, porém, nem sempre em termos de eliminação do problema. Apesar de suas muitas e persistentes tribulações, o Ap. Paulo confessou: “De todas, entretanto, me livrou o Senhor” ( 2 Tm. 3:11). Como? Ele foi libertado da angústia das tribulações. O seu “espinho na carne” não foi retirado, porém, o Senhor lhe deu esta promessa; “A minha graça te basta” (2 Co. 12:7-10). No meio de suas tribulações, o apóstolo foi sustentado pela graça de Deus – a fonte da sua vida vitoriosa.

Na vida cristã, temos que cultivar disposições espirituais, e, assim fazendo, seremos mais que vencedores por meio de Jesus Cristo. (Rm. 8:37).    

Rev. Ivan G. G. Ross
26 de Janeiro de 2013 

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