“Clamou
este aflito, e o Senhor ouviu e o livrou de todas as suas tribulações” (Salmo 34:6)
Uma
oração em momentos de aflição pode ser o início de muitas bênçãos
espirituais. O Salmista fez este apelo para todos os que estão passando por
tempos difíceis: “Oh! Provai e vede que o Senhor é bom” (Sl 34:8). É necessário
agir a fim de experimentar a bondade do Senhor. Cristo convida: “Vinde a mim,
todos os que estais cansados e sobrecarregados.” E qual será a recompensa se
chegarmos aos pés de Cristo? “Achareis descanso para as vossas almas” (Mt. 11:
28-29).
1.
O Conflito do Salmista: “Clamou este aflito" (este necessitado em Pv.
31:20). O Salmista reconheceu a sua necessidade, não havia quem o
socorresse senão o Senhor, que é “abundante em benignidade para com todos o
que o invocam” (Sl. 86:5). A
misericórdia do Senhor é inesgotável, porque “dura para sempre” (Sl. 100:5).
Nesta oração, o Salmista usou a tão necessária humildade em sua súplica, pois
conhecia os caminhos do Senhor. “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos
humildes” (Tg. 4:6).
2.
O Contentamento do Salmista: “E o Senhor o ouviu”. O Salmista podia
confessar: “Amo o Senhor, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas”
(Sl. 116:1). E, em outro lugar, ele reconheceu: “Se eu no coração contemplar a
vaidade, o Senhor não me teria ouvido. Entretanto, Deus tem me ouvido e me tem
atendido a voz da minha oração” (Sl 66:18-19). O pecado impede que a oração
seja ouvida, portanto, tem que ser confessado, abandonado e perdoado para que o
Senhor possa ouvir a súplica (1Jo. 1:9).
3.
O Conseguimento do Salmista: “E o livrou de todas as suas tribulações.” Reconhecemos que o Senhor realmente nos liberta
das nossa tribulações, porém, nem sempre em termos de eliminação do problema.
Apesar de suas muitas e persistentes tribulações, o Ap. Paulo confessou: “De
todas, entretanto, me livrou o Senhor” ( 2 Tm. 3:11). Como? Ele foi libertado da angústia das tribulações. O seu “espinho na
carne” não foi retirado, porém, o Senhor lhe deu esta promessa; “A minha graça
te basta” (2 Co. 12:7-10). No meio de suas tribulações, o apóstolo foi sustentado pela graça de Deus – a fonte da sua vida vitoriosa.
Na
vida cristã, temos que cultivar disposições espirituais, e, assim fazendo,
seremos mais que vencedores por meio de Jesus Cristo. (Rm. 8:37).
Rev. Ivan G. G. Ross
26 de Janeiro de 2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário