Vasos de Honra

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A Graça de Deus





“Ora, o Deus de toda graça, que em Cristo vos chamou à eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” (1 Pedro 5:10).

Neste versículo sugestivo, podemos observar cinco verdades preciosas que devem promover o nosso crescimento espiritual (2 Pedro 3:18).

1. A Designação de Deus. Ele é chamado: “O Deus de toda a graça”. Tudo o que Deus oferece aos pecadores é dado gratuitamente. Ele não cobra de nós nenhum pagamento. O convite é este: “Oh! Todos vós que tendes sede, vinde às águas; e vós que não tendes dinheiro, vinde comprai e comei; sim, vinde e, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (Isaias 55:1). Esta é uma exposição da graça de Deus. Ele nos dá tudo o que precisamos gratuitamente. Em sua muita misericórdia, Ele nos deu o dom do Espírito Santo para que, por Ele, pudéssemos conhecer  “o que por Deus nos foi dado gratuitamente” (1 Co. 2:12).

2. A Determinação de Deus. Ele determinou uma única maneira para agir. Todos os seus propósitos seriam executados “em Cristo”. As obras da criação foram realizadas “por meio dele e para ele” (Cl. 1:16). Quanto à obra da nossa salvação, tudo foi realizado por Cristo “ no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Ef. 1:7). Quando Deus resolveu abençoar o seu povo com toda sorte de benção espiritual, elas seriam recebidas exclusivamente pela mediação de Cristo. Esta é a determinação imutável do “Deus de toda graça”. Por isso, ninguém vem ao Pai sem a mediação de Cristo, (Jo 14:6).


3. A Decisão de Deus. Ele, “em Cristo vos chamou à sua eterna glória.” Contemplamos aqui a soberana misericórdia de Deus. Foi Ele que tomou a decisão para redimir pecadores, a fim de admiti-los “à eterna glória”. Cristo disse: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros” (Jo. 15:16). O Ap. Paulo registrou a sequência desta decisão: “E aos que predestinou, a esses também chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou” (Rm. 8:30). Esta glorificação é a nossa entrada na “glória eterna”.

4. A Denotação de Deus. Não devemos ficar perplexos por causa das adversidades desta vida, porque Deus já denotou (indicou) que teremos de sofrer “por um pouco”. O Ap. Paulo advertiu as Igrejas, “mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (At. 14:22). Por que Deus permite essas provações? Porque, por meio delas, Ele confirma a nossa fé e nos fortalece para correr “com perseverança a carreira que nos está proposta”. E, para que isto seja possível, somos encorajados a olhar “firmemente para o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus Cristo” (Hb. 12:1-2).

5. A Deliberação de Deus. Quando Deus deliberou sobre a salvação de homens e, sabendo de seu estado decaído, Ele mesmo resolveu operar neles uma obra restauradora de “aperfeiçoar, firmar, fortalecer e fundamentar” cada um na santidade. Aperfeiçoar, preparar-nos para habitar na “eterna glória”. Firmar, dar-nos uma constância inabalável em Cristo. Fortificar, capacitar-nos a viver santa e irrepreensivelmente. Fundamentar, enraizar-nos na doutrina bíblica da nossa salvação: Jesus Cristo e este crucificado, (1 Co. 2:2).

Diante dessas cinco verdades, reconhecemos a soberana misericórdia de Deus; e, portanto, confessamos: “A ele seja a glória e o poderio, para todo o sempre. Amém” (1 Pedro 5:11).                                                              



Rev. Ivan G. G. Ross
01 de Setembro de 2012

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