Vasos de Honra

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Vídeo - A Reforma

Breve Resumo sobre a Reforma Protestante Séc XVI feita pelo Rev. Ivan G. G. Ross na Igreja Presbiteriana do Bairro Varginha, Itajubá - MG


 

sábado, 13 de outubro de 2012

A REFORMA




Nestes dias de paixão ecumênica, que nubla as linhas de distinção entre a verdade e o erro, convém manter em nossa mente a graça imensurável derramada sobre a Igreja e o mundo no tempo da Reforma do século XVI. Estamos tão afastados daqueles séculos que temos a tendência de subestimar, ou até de esquecer o privilégio que é nosso como herdeiros da Reforma. Não estou desatento às circunstâncias preparatórias que precederam a Reforma do século XVI. Contudo, foi neste século que a plena luz do evangelho libertador chegou a seu zênite. Basta pensar sobre os erros e as superstições que prendiam a Igreja Romana no tempo de Lutero. Quando ele fixou as suas 95 Teses (assuntos para serem discutidos) sobre a porta da Igreja em Wittenberg na Alemanha, ele estava protestando contra as trevas que imperavam por toda parte. E, com este ato, as trevas começaram a ser  dissipadas e o poder da glória do evangelho de Jesus Cristo começou a raiar sobre o horizonte. Devemos também perguntar: Qual seria a nossa vida espiritual hoje, se Deus não tivesse entrado soberanamente na experiência de seu povo? A superstição teria continuado, juntamente com novas heresias, deixando os homens num estado de perdição ainda pior. E, de fato, apesar do impacto da Reforma, a Igreja Romana não melhorou; ela continua pervertendo os princípios bíblicos. No espaço de um século, três dogmas inaceitáveis têm sido sancionados como artigos de fé (têm que ser acreditados), a saber: a concepção imaculada da virgem Maria, 1854; a infalibilidade do Papa em assuntos espirituais, 1870; a assunção – a subida do corpo e alma da virgem Maria para o céu, 1950. Estamos em falta quando não lembramos da nossa dívida para com os Reformadores. Mas o erro maior é quando deixamos de dar graças a Deus pelas dádivas espirituais que os Reformadores nos legaram, especialmente quando lembramos que a Igreja Romana continua impedindo o povo de experimentar a benção da salvação por meio de uma fé singular e desembaraçada em Jesus Cristo.

- Adaptado da introdução de um discurso proferido pelo teólogo, John Murray (1898-1975)



Rev. Ivan G. G. Ross – Outubro de 2012 

BOAS LEMBRANÇAS




O Profeta Jeremias estava num estado de profunda tristeza. Seu coração parecia vazio de boas lembranças. Por quê? Por causa da desolação lastimável de Jerusalém, uma cidade em ruínas e a sua população sujeita ao escárnio de seus inimigos. Em sua angústia, Jeremias exclamou: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança” (Lm 3:21). Deus ouviu o anseio do coração deste servo fiel, iluminando os olhos da sua alma para saber qual é a esperança do seu chamamento, (Ef.1:18). A nossa esperança nasce quando redescobrimos e acreditamos nas virtudes de Deus. Jeremias relembrou de três atributos que trouxeram encorajamento ao seu coração. Estão nos versículos seguintes, Lm 3:21-24.

1. “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos” V22. O Ap. Paulo, apesar de inimigo da igreja de Cristo nos dias da sua incredulidade, confessou humildemente: “Mas obtive misericórdia” (1 Tm. 1:13). “No Senhor há misericórdia; nele copiosa redenção” (Sl. 130:7). Ele tem poder para nos remir (libertar) de todas as nossas angústias. Ele tem compaixão de nós.

2. “Grande é a sua fidelidade” V.23. O Salmista, experimentando a proteção e a fidelidade de Deus quando cercado por seus inimigos, exclamou: “A tua benignidade, Senhor, chega até aos céus, até às nuvens, a tua fidelidade” (Sl. 36:5). O Ap. Paulo, querendo encorajar a Igreja perseguida, disse: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação vos proverá livramento, de sorte que a possais  suportar” (I Co. 10:13).

3. “A minha porção é o Senhor” V24. O Salmista alegrou-se, proclamando: “O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio” (Sl. 46:11). Cristo prometeu: “E eis que estou convosco, todos os dias, até a consumação do século” (Mt. 28:20). Com o Senhor ao nosso lado, somos mais que vencedores (Rm. 8:34).

Em nossos momentos de aflição, vamos imitar o Profeta Miquéias, que testemunhou: “Eu, porém, olharei para o Senhor e esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá” (Mq. 7:7). Olhamos para o Senhor a fim de contemplar as suas virtudes: a sua misericórdia, a sua fidelidade e a sua condescendência para conosco. 

Rev. Ivan G. G. Ross
Outubro de 2012